Tão fácil quanto encontrar canos despejando esgoto (seja sanitário ou de água da chuva) no Tega é constatar que as casas e as empresas existentes nas margens não têm, nem de perto, a distância prevista pela legislação. A explicação está, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), no fato de que as construções foram erguidas antes de as leis ambientais se tornarem rígidas como são atualmente. A determinação de 30 metros de distância do leito é da década de 80. Antes disso, eram exigidos 15 metros, segundo a Semma, mas por caráter urbanístico, para que a construção não corresse risco, não pela questão ambiental. Diante disso, a prefeitura considera que exigir dos novos empreendimentos algo que não foi cobrado dos anteriores seria um contrassenso. O geólogo Caio Vinícius Torques também afirma que demolir o que existe na tentativa de recuperar o ambiente causaria mais danos do que controlar a situação atual.
Ambiente
Arroio Tega: Na área urbana, construções sem restrições e muito lixo
Pioneiro percorreu o curso do arroio do bairro São Ciro até a localidade de São Giácomo
Lizie Antonello
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