Os avanços tecnológicos alcançaram patamares incríveis. A humanidade ainda assistirá muitas outras transformações. Poucos vivem somente no mundo material. A grande maioria está na casa comum, que é o planeta, mas, ao mesmo tempo, navega no mundo virtual. São dois mundos com diferentes características e com manifestações complexas.
"O universo não entende palavras. Ele entende frequências."
As ferramentas que vieram para facilitar, em alguns casos, complicaram a convivência entre as pessoas.
Talvez alguns humanos não estivessem preparados para acessar outras plataformas e ampliar o entendimento, sem perder de vista a autonomia. Porém, não há outro jeito de viver e conviver, a menos que a opção seja pelo isolamento.
Em meio à instantaneidade dos fatos, é preciso entender e se situar diante da frequência do universo. As palavras sempre terão valor, mas só farão eco se estiverem dentro de uma adequada frequência. O ser humano necessita redescobrir a frequência do amor, da paz, da justiça, da ética e da solidariedade. São essas frequências que poderão proporcionar a realização.
O mundo das palavras tem dado sinais de cansaço. Acontece que muitas palavras estão sem conteúdo, principalmente aquelas que são pronunciadas no contexto de promessas. Saudades do tempo em que a palavra tinha valor, que o significado era compreendido por todos, que não havia necessidade de papel como comprovante.
Viver sem frequência é correr o risco de perder o rumo dos avanços e a responsabilidade de ser guardião de tudo o que é eterno.
Que a palavra possa se movimentar de coração para coração.