Uma reunião do conselho gestor do Instituto de Previdência e Assistência Municipal de Caxias do Sul (Ipam), na manhã desta terça-feira, apontou alternativas para o futuro das farmácias administradas pelo órgão. A maioria dos conselheiros votou por transformar a empresa limitada em sociedade anônima para garantir a continuidade das farmácias do Ipam. As informações são da Gaúcha Serra.
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Foram favoráveis os três conselheiros do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e o presidente do conselho gestor do Ipam, Pedro Pereira de Souza, que fez duas ressalvas, a de avaliar o interesse coletivo e a viabilidade econômica financeira. Dos seis integrantes, dois procuradores do município foram contrários. Entre eles, o presidente do Ipam, André Wiethaus, que defendia a extinção das farmácias.
– A farmácia foi criada para vender mais barato e já comprovamos que isso não acontece mais e por causa disso não teria o relevante interesse coletivo. Dentro do Ipam, agora esse assunto se esgotou – disse Wiethaus.
A ata com a decisão dos conselheiros será encaminhada ao prefeito Daniel Guerra para tomar a decisão e também ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho, que cobram desde 2008 que as farmácias do Ipam se enquadrem na lei.
O poder público só pode atuar de tal forma se for empresa pública ou sociedade mista, que é o caso por exemplo da Festa da Uva. Como a farmácia do Ipam tem seis sócios particulares, só poderia seria ser transformada em sociedade anônima.