Mesmo após a prisão de três policiais militares (PMs) envolvidos na morte de Lucas Raffainer Cousandier, 19 anos, familiares e amigos do rapaz protestaram por justiça. Cerca de 100 pessoas participaram do ato, no final da tarde de sábado, em Bento Gonçalves, onde ele morava. Lucas foi baleado durante uma perseguição policial na madrugada do dia 4 de fevereiro, em Caxias do Sul. O Comando Regional de Polícia Ostensiva da Serra (CRPO/Serra) comandou a investigação que resultou na prisão preventiva de Emerson Luciano Tomazoni, Gabriel Modesto Ceconi e Devilson Enedir Soares, decretada pela 1ª Vara Criminal.
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Pouco depois de 17h de sábado, familiares e amigos de Lucas iniciaram uma caminhada entre a Avenida Osvaldo Aranha, onde ocorreu concentração, até a Igreja Cristo Rei, onde houve missa de sétimo dia em lembrança ao jovem. Os participantes vestiram camisetas com o rosto de Lucas estampado, carregaram balões brancos e cartazes com dizeres como "além da justiça, pela paz", acompanhados da hashtag prasemprecosan, usada para destacar as homenagens ao rapaz, que era conhecido pelo apelido Cosan.
- Pedimos que casos como esse não se repitam. Que os PMs sejam profissionais o suficiente para não cometer o mesmo erro. Acompanhamos o andamento da investigação, mas queremos que sejam expulsos da corporação - disse Eduarda Eitelven Bucco, 18, amiga de Lucas.
Ao final da caminhada, os jovens deram as mãos e rezaram um Pai Nosso e uma Ave Maria.
Protesto
Amigos e familiares pedem justiça pela morte de jovem baleado em confronto policial em Caxias
Cerca de 100 pessoas participaram de manifestação em Bento Gonçalves, onde o rapaz morava
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