O maior colégio público de Vacaria amanheceu nesta terça-feira com muros e paredes pichados em mais uma demonstração do vandalismo que incomoda a população. Pior: o ataque teve a participação de um aluno da própria instituição. O crime contra a Escola Estadual Padre Efrem ocorreu entre 22h e 23h de segunda-feira.
A Polícia Civil coletou digitais e já tem provas contra um estudante. A identificação dos outros pichadores é questão de tempo, segundo o delegado Flademir Paulino de Andrade.
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Para entrar no pátio, pelo menos três jovens escalaram um muro com quase quatro metros de altura e destruíram várias telas de proteção. No lado de dentro, o primeiro ato foi pichar as lentes de quatro câmeras de segurança. Um dos equipamentos, porém, gravou a imagem do aluno. Após, o grupo sujou as paredes e muros com rabiscos e frases sem sentido.
- Esse mesmo aluno já presta serviço comunitário por outro caso de pichação - diz Flademir.
Funcionários souberam do crime quando abriram os portões na volta do feriado.
- O que pretendem com isso? A quem pretendem atingir? Ninguém teve problema com a escola que pudesse gerar uma vingança - lamenta a diretora Vera Regina Zanotto e Silva.
As pichações aumentaram em Vacaria desde o ano passado. É uma imitação do problema que teve o ápice em Caxias em 2009 quando turmas numerosas emporcalharam a cidade. No caso de Vacaria, a intenção dos grupos é fazer apologia às drogas e superar rivais de outros bairros.
Informações sobre os autores da pichação podem ser repassadas anonimamente para a Polícia Civil por meio do telefone 197, ou diretamente à direção da Escola Padre Efrem.
Sem noção
Polícia investiga pichação em muros e paredes internas da maior escola de Vacaria
Crime ocorreu na noite de segunda-feira
Adriano Duarte
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