O 1º Núcleo do Cpers, em Caxias do Sul, deve defender o início de uma greve geral por tempo indeterminado. A posição será votada em assembleias nesta terça-feira, em Porto Alegre. A paralisação faz parte de uma série de protestos contra o parcelamento dos salários do funcionalismo, no início de agosto.
A assembleia geral da entidade acontece às 9h30min, no Gigantinho. Às 14h, servidores públicos estaduais de todas as áreas se reúnem em assembleia unificada no Largo Glênio Peres para definir se iniciam uma greve geral no Rio Grande do Sul.
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No início da tarde desta segunda-feira, o 1º Núcleo do Cpers confirmou a participação de aproximadamente 350 pessoas da Serra nas assembleias. Os professores e as escolas têm autonomia para decidir se paralisam ou não as atividades, mas conforme o Cpers o indicativo é de que os servidores entrem em greve.
Segundo Jonathan Demori Saldanha, do Comando de Mobilização do 1º Núcleo do Cpers, mais da metade dos professores de Caxias do Sul votaram a favor da paralisação por tempo indeterminado.
Nesta terça-feira, algumas escolas estaduais funcionam normalmente, como a Santa Catarina e a Presidente Vargas. Outras optaram por paralisar as atividades, como a Emílio Meyer e a Olga Maria Kayser.
A Escola Cristóvão de Mendoza funciona com horário reduzido (até o intervalo, como ocorre desde o início do mês), mas algumas turmas não terão aula porque os professores vão à mobilização em Porto Alegre. Na Imigrante também haverá aula normal, mas os professores têm autonomia para paralisar as atividades individualmente.
A 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) não tem uma orientação formal aos pais. O coordenador, Paulo Fernando Périco, indica que entrem em contato com as escolas para verificar se haverá aula, pois cada colégio tem autonomia para decidir. No entanto, lembra que as escolas estaduais são obrigadas a abrir e receber os alunos, mesmo sem aula.
