A cobrança nas praças de pedágio foram desativadas nas rodovias federais do Rio Grande do Sul entre junho e dezembro de 2013. No entanto, as estruturas da BR-116 entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, da BR-285 entre Vacaria e Lagoa Vermelha e na ERS-122 entre Caxias e Farroupilha ainda não foram removidas.
A expectativa é que a remoção da praça localizada na BR-285 ocorra até o final do mês de junho. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) autorizou a retirada das estruturas, mas ainda não repassou o material da praça de pedágio para o município de Vacaria. Assim, a prefeitura aguarda que o órgão oficialize a doação.
De acordo com o prefeito de Vacaria, Elói Poltronieri, o município aguarda a oficialização da doação, para então, repassar as telhas para o CTG Porteira do Rio Grande. Ele afirma que a parte de concreto será demolida e o telhado será utilizado para cobrir a Cancha, localizada no Parque onde é realizado o Rodeio Internacional de Vacaria. O prefeito ressalta que a retirada das estruturas é responsabilidade do CTG , mas só vai ocorrer após a doação oficial das estruturas.
Já na BR-116 entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, a desmontagem da praça depende de processo licitatório. A administração municipal de Caxias irá demolir a estrutura de concreto e ficar com as cabines e cobertura. De acordo com o subprefeito de Vila Cristina, Carlos Ramon, as estruturas serão transferidas para área ao lado da subprefeitura e vão ser usadas como oficina para as máquinas do distrito.
Quanto ao processo licitatório, a prefeitura de Caxias abriu edital em 31 de março, mas a única empresa que compareceu, apresentou uma proposta 70% acima do valor orçado, assim foi preciso abrir nova licitação. Ainda não há data para a abertura dos envelopes para definir a empresa.
Em relação a ERS-122 entre Caxias e Farroupilha, segue o impasse. Como o Daer transferiu as estruturas para o Batalhão Rodoviário Estadual de Farroupilha, justifica que o próprio Batalhão é quem decide manter ou não as estruturas na rodovia. Já o comando do Batalhão, argumenta que já solicitou a retirada, porque as estruturas atrapalham o trânsito, mas como se trata de rodovia estadual é preciso da supervisão de um engenheiro do Daer.
