A eleição municipal de 2016 pode vir recheada de novidades:
1. Caxias terá votação pelo sistema biométrico;
2. O Congresso caminha para extinguir o voto proporcional e adotar o voto distrital para vereadores em cidades com mais de 200 mil eleitores;
3. O Congresso anda ameaçando dar fim às coligações partidárias para eleições proporcionais (de deputados federais, estaduais e vereadores).
Os temas acima podem significar nada para muita gente, mas são parte importante das reformas que a Nação Educadora tanto reclama para minimizar o toma-lá-dá-cá dominante entre quem detém poder.
As eleições e o sistema eleitoral brasileiros, parece, marcham céleres em busca do aperfeiçoamento.
O voto biométrico é caminho sem volta, deve ser celebrado como sistema tecnológico empregado para facilitar a vida do cidadão e evitar fraudes.
O voto distrital para vereador não possui unanimidade, dará o que falar, pois.
Para valer em 2016, o projeto precisa ser aprovado até outubro.
Na prática, funcionará assim:
A cidade será dividida em partes, os distritos. A divisão da cidade em distritos será feita pelo Tribunal Regional Eleitoral. O vereador mais votado em cada distrito assumirá na Câmara. Simples assim: a cidade será representada em todos quadrantes, levando, talvez, um pouco mais de equilíbrio à disputada ocupação das cadeiras da Câmara de Vereadores. Ainda no campo prático: dois ou mais candidatos potencialmente fortes e que disputem os eleitores de um mesmo distrito protagonizarão batalhas campais para obter a maioria dos votos.
Emoções à vista, creio.
Combinado com a extinção das coligações entre deputados e vereadores, o voto distrital tende a representar melhor a população. Vereadores mal votados, por exemplo, não pegariam mais carona com grandes puxadores de voto: será eleito quem obter mais votos.
Parece justo.
Se aprimoramos o sistema de votação, resta, naturalmente, os políticos e os partidos embarcarem nesse trem e começarem a exibir resultados mais condizentes com suas próprias razões de existir.
Oremos.
Opinião
Gilberto Blume: se aprimoramos o sistema de eleição resta, claro,os políticos embarcarem nesse trem
O voto biométrico deve ser celebrado como sistema tecnológico empregado para facilitar a vida do cidadão e evitar fraudes
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