A tentativa de homicídio que apavorou moradores e comerciantes vizinhos da Praça João Pessoa, no bairro São Pelegrino, em Caxias do Sul, parece não ser suficiente para a Guarda Municipal manter vigilância fixa no local. Ao meio-dia desta segunda-feira, um homem armado ignorou o grande movimento de pedestres e veículos atirou contra Will Sangenbuschi, 26 anos. Até as 21h desta segunda-feira, o ferido continuava em observação no Hospital Pompéia após passar por uma cirurgia.
Segundo a chefe da Guarda Municipal, Raquel Simone de Azevedo Dessoti, a praça já é monitorada pelas câmeras do Centro Integrado de Operação em Segurança Pública (Ciosp). Conforme Raquel, a corporação tem 184 guardas distribuídos em mais de 40 pontos onde a vigilância é permanente. Portanto, não haveria como deslocar um servidor para controlar a movimentação de suspeitos, drogados ou vândalos. Quem vive ou trabalha nas redondezas, porém, reivindica homens ou mulheres fardados para inibir confusões e crimes.
- Não teria como tirar alguém desses locais onde a presença é mais exigida e mandar pra a praça. Nosso trabalho ali é feito por rondas, quando há chamados ou se alguma situação é flagrada no monitoramento - explica Raquel.
A justificativa da chefe da Guarda é semelhante à posição do comando do 12º Batalhão de Polícia Militar, que alega não ter efetivo disponível.
Violência
Guarda Municipal descarta manter vigilância fixa na Praça João Pessoa, em Caxias do Sul
Homem de 26 anos foi baleado na tarde desta segunda-feira
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