Antes da repercussão, a previsão era receber 80 mil visitantes na festa que ocorre de 10 a 12 e de 17 a 21 de abril, ou seja, 20 mil a mais do que a edição anterior. Bataglion supõe que previsão deve ser revisada para um número ainda maior.
O alvoroço é tão grande que um morador da África do Sul telefonou para o escritório da Femaçã pedindo informações sobre um concurso literário criado especialmente para os festejos.
- Acho que ele viu a notícia e foi buscar dados na programação no site - acredita o presidente.
É um rebuliço interessante para uma comunidade que se orgulha de ter sido a primeira a plantar um pé de maçã no Brasil. Diz a história que o agricultor José Bin comprou uma maçã vinda da Califórnia, nos idos de 1935. O trabalhador cultivou cinco sementes em Lajeadinho. Da terra, brotou uma qualidade especial da fruta que não murchava e não perdia o peso depois de guardada.
Bin multiplicou a macieira e a prática se espalhou pela região. A festa em torno da iguaria nasceu duas décadas e meia depois, mas somente em Lajeadinho. O município abraçou a ideia e oficializou a Festa Municipal da Maçã em 1971. Em 1976, a comemoração ganhou importância nacional com a participação do então presidente da República, Ernesto Geisel. Neste ano, será a nona edição do evento - a última ocorreu em 2011.
Na safra 2012/2013, a cidade colheu 3,5 mil toneladas de maçãs plantadas em 1,97 mil hectares de terra, o que não faz de Veranópolis líder do segmento no Estado: o posto é ocupado atualmente por Vacaria.
- Acredito que é preciso ter assuntos interessantes para manter a atenção. A mesmice acaba não atraindo pessoas, é preciso inovar de certa forma - pondera Bataglion.
Caia na tentação!
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