O velório do professor de Educação Física Homero Miorin de Abreu, 47 anos, e de Kérolin Ágata Teixeira Braghini, 14, é marcado por comoção na Capela São Francisco, em frente ao Cemitário Público, neste sábado. Eles foram duas das três vítimas que morreram afogadas nesta sexta em Torres.
Por volta das 11h30min, cerca de 70 pessoas, entre colegas de trabalho e familiares, prestavam as últimas homenagens para Homero e Kérolin. O corpo do professor chegou às 4h do Litoral.
- Foi um choque. Uma tragédia dessas ninguém espera. Lá (em Torres) nos disseram que no dia anterior ele estava jogando bola com os meninos, todos alegres - diz o cunhado do professor, Mário Benetti, 58.
De acordo com familiares, esta era uma semana feliz para Homero. A filha, de 17 anos, havia se formado na terça e passou no vestibular de Nutrição da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Neste sábado, dia do velório e enterro dele, o professor receberia na própria casa amigos da cidade de Campo Bom. No final do mês, tinha viagem com a esposa e a filha marcada para a Bahia. Já estava organizando a festa do próprio aniversário, dia 9 de janeiro.
- Tinha muitos amigos e de todos os lugares. Era um amor, não tinha quem não gostasse dele - conta a cunhada Maria Lucia Benetti, 57 anos.
Quando recebeu a notícia da morte do marido, a esposa, Regiane Benetti, 43, estava na UCS fazendo a matrícula da filha na faculdade. Ela chamou um dos irmãos e precisou ser medicada no ambulatório da universidade.
Tragédia
"Foi um choque. Uma tragédia dessas ninguém espera", diz cunhado de professor que morreu afogado em Torres
Vítimas de afogamento são veladas em Caxias do Sul
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