A chuva e o frio são as explicações para a parada na aplicação de asfalto novo na ERS-122, entre Ipê e o entroncamento com a BR-116. De acordo com o presidente da Traçado, empresa responsável pela restauração da rodovia, Everton Andreeta, a aplicação de asfalto precisa de boas condições climáticas. Caso contrário, a durabilidade do novo pavimento pode ser menor do que a prevista inicialmente.
- O asfalto é quente, ele é usinado a 155 graus, transportado pelo caminhão caçamba e aplicado na pista. No momento da aplicação, a temperatura ambiente não pode estar abaixo de 10, 12 graus. Senão, afeta a questão da compactação e, por consequência, a durabilidade da camada asfáltica - explica Andreeta. Segundo ele, embora o pavimento não esteja sendo aplicado, as equipes permanecem no trecho e monitoram as condições para retomar a troca do pavimento assim que possível.
Ainda conforme o presidente da Traçado, a produtividade chega a cair 40% no período do inverno, mas essas condições já estão previstas no cronograma. O trecho entre Ipê e a BR-116 já tem 18 quilômetros recuperados com a primeira camada asfáltica. Os 43 quilômetros previstos no contrato devem ter todo o pavimento trocado até novembro.
Depois será necessária a aplicação de uma segunda camada, que garante a durabilidade da rodovia. O Daer também justificou a diminuição do ritmo por problemas no fornecimento de pedras e asfaltos. A explicação é de que as empresas de usinagem da Serra não dariam conta da demanda. Andreeta, no entanto, disse que problemas desse tipo não causam grande impacto nos trabalhos.
Infraestrutura
Chuva e frio impedem aplicação de asfalto novo na ERS-122, na Serra
Empresa responsável pela obra garante que equipes permanecem monitorando a rodovia para retomada do trabalho
GZH faz parte do The Trust Project