A reclamação de moradores e trabalhadores da Av. Rubem Bento Alves, nas proximidades do acidente que causou a morte de uma menina de oito anos nesta quarta-feira, é unânime: falta segurança para os pedestres. Além da alta velocidade dos veículos, as chances de travessia são mínimas.
Luciana Melos da Silva atravessava a avenida com o primo Gabriel Muniz da Silva, 10, quando ambos foram atingidos pela motocicleta conduzida por Jonathan Willian Poletto, 28. O acidente ocorreu na esquina da Rua Candido João Calcagnotto. Luciana morreu na hora e Gabriel está internado na UTI pediátrica do Hospital Pompéia, em estado grave.
A implantação de medidas que tragam mais segurança ao trânsito da Perimetral é uma luta antiga da Associação de Moradores do Bairro Interlagos. Segundo o presidente, Édison Moraes, inicialmente, a entidade reivindicava uma passarela.
Em março do ano passado, a instalação de uma quebra-molas foi sugerida em uma reunião do Orçamento Comunitário, que contou com a participação de um assessor do deputado estadual Vinícius Ribeiro, na época vereador.
De acordo com o secretário de Trânsito, Zulmir Baroni, atualmente, não há projeto para implantar redutor de velocidade ou quebra-molas nas proximidades do local onde aconteceu o acidente, na Avenida Rubem Bento Alves.
- A via está sinalizada e a velocidade deveria ser respeitada no local, já que se está entrando e saindo de uma rotatória. O que seria tecnicamente viável é fazer uma lombofaixa na aproximação e na saída da rotatória para a redução de velocidade, mas não há projeto para isso hoje. O que há de concreto é uma vontade do prefeito de fazer uma viaduto no local - conta o secretário.
Baroni afirma que o projeto da obra de um viaduto está inscrito no PAC Mobilidade - Fase 2, embora ainda não tenha sido aprovado.
Perimetral
Prefeitura não tem projeto para implantação de redutores de velocidade na Av. Rubem Bento Alves, em Caxias, onde menina foi atropelada
Luciana Melos da Silva, oito anos, morreu no local do acidente
GZH faz parte do The Trust Project