Carretas, carros e até motocicletas formam filas nos dois lados do pedágio da ERS-122, em Flores da Cunha na tarde deste sábado. Desde as 14h, um grupo de moradores de comunidades vizinhas à praça administrada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), no Km 100, bloqueiam o tráfego. Eles pedem a extinção do pedágio ou, pelo menos, a mudança da localização do posto de cobrança para o limite entre Flores e Antônio Prado, cerca de cinco quilômetros distante de onde o posto está atualmente.
Em intervalos que variam de 15 minutos a meia hora, o tráfego é liberado por alguns instantes para a passagem dos veículos. A previsão é que o protesto se estenda até as 21h deste sábado.
Esta é a segunda manifestação organizada no local. No dia 27 de julho, um grupo de cerca de 300 pessoas também trancou a estrada por cerca de uma hora e meia. De acordo com o presidente do Conselho de Moradores da Zona Norte (Comozon), Bertinho Piccoli, no local atual, a praça divide oito comunidades do interior com potencial turístico e industrial, impactando a economia do município.
Flores da Cunha é a única cidade do Polo de Caxias do Sul que continuou sediando um pedágio após o fim da concessão privada, em junho.
Segundo Piccoli, no próximo dia 28 de setembro, está previsto um novo protesto junto à praça de pedágio.
- Mas desta vez, não vamos deixar ninguém passar - avisa.
Protesto
Manifestantes pretendem bloquear a ERS-122, em Flores da Cunha, até as 21h deste sábado
Grupo de cerca de 400 pessoas quer a extinção da praça ou a mudança no local do posto de cobrança
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