Cerca de 35 socioeducadores do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) paralisam as atividades desde a manhã desta sexta-feira em Caxias do Sul. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e segurança. O movimento ganhou força depois que um funcionário foi golpeado nas costas com uma faca artesanal por um interno de 18 anos, na última segunda-feira.
Por volta das 8h desta sexta, representantes dos funcionários e do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi) estiveram reunidos com a direção da casa para apresentar algumas propostas. A direção da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), com sede em Porto Alegre, também se deslocou até Caxias para participar das negociações.
Entre as reivindicações está a exigência de uma revista interna feita pela Brigada Militar (BM), a transferência de alguns adolescentes para outros centros do Estado e a retomada da revista íntima realizada em familiares nos dias de visita.
Até 19h25min desta sexta, os funcionários aguardavam a resposta da direção nas escadarias do Case. Durante a mobilização, a segurança interna do Case está sob a responsabilidades da equipe diretiva. Às 19h, os socioeducadores do turno da noite assumiram o plantão, mas resolveram prestar apenas os atendimentos básicos aos internos.
Serviço público
Funcionários do Case paralisam atividades em Caxias do Sul
Socioeducadores reivindicam melhores condições de trabalho e segurança
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