Até esta quarta-feira, 15 das 51 câmeras de videomonitoramento de ruas de Caxias do Sul apresentavam algum tipo de problema. O número representa aproximadamente 30% do total. Ciente dos problemas, o secretário de Segurança Pública e Proteção Social de Caxias do Sul, Roberto Louzada, afirma que medidas foram tomadas para normalizar o videomonitoramento.
Além de um contrato emergencial que tramita no Executivo para a manutenção, uma licitação deverá selecionar uma nova empresa encarregada de verificações preventivas e trocas de equipamentos.
- Assim que a Procuradoria-Geral liberar o contrato, rapidamente consertaremos as câmeras que apresentam algum tipo de defeito. O objetivo é zerar todas para que a empresa vencedora da licitação possa iniciar um trabalho preventivo - planeja Louzada.
A prefeitura e o comando do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) preferem não divulgar os endereços das câmeras que apresentam problemas para não expor o comércio e moradores das regiões afetadas.
Até junho, segundo Louzada, a prefeitura repassava um valor aproximado de R$ 4 mil à CDL para a manutenção das câmeras, que era feita pela empresa Atlantis. Entretanto, com a instalação de mais 13 aparelhos em dezembro de 2012, o valor do serviço também aumentou, o que exigiu um processo licitatório com previsão de término em 60 dias. Para a reparação das 15 estragadas, o orçamento previsto é de R$ 36 mil.
Segundo a Secretaria Municipal de Segurança, a maior parte das câmeras com problemas é do primeiro lote de 18 aparelhos instalados pela CDL entre 2002 e 2004.
Além de problemas recorrentes nos equipamentos, que afetam até mesmo investigações policiais, a falta de servidores aptos a operar as câmeras também é questionada. Atualmente, 10 policiais militares da reserva se dividem em turnos para monitorar os equipamentos.
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