Em cerca de uma hora de explanação, a promotora Sônia Eleni Correa Mensch argumentou que Marcelo Sidnei Pires premeditou a morte de Daisy Cruz. Ela apresentou uma série de argumentos.
Entre eles, o depoimento do irmão do réu, a quem Pires teria dito um dia antes de a frentista ser morta: "Tem um boato que a guria desapareceu e dizem que o culpado fui eu". A conversa teria ocorrido no domingo, 19 de agosto, data em que Daisy rompeu o namoro com Pires. No dia seguinte, ele sequestrou, matou a frentista e escondeu o corpo, conforme revelou após ser preso.
De acordo com a promotora, o motorista também tentou criar um álibi, dizendo que um colega da Visate sabia que ele estava na empresa no horário em que testemunhas viram Daisy ser colocada à força em um Astra. A versão foi desmontada pela empresa, já que Pires não estava no trabalho naquela hora.
Sonia apresentou laudos periciais comprovando que o réu amarrou a vítima quando ela ainda estava viva e que apertou seu pescoço com tamanha força que chegou a quebrar uma cartilagem que dificilmente é fraturada, segundo a promotora. Para reforçar a brutalidade do crime, a promotora mostrou em um telão fotos do local e do corpo, o que levou familiares e amigos de Daisy ao choro. Neste instante, a o advogado Luís Fernando Possamai faz a defesa.
Justiça
Promotora afirma que assassinato de frentista em Caxias foi premeditado
Motorista teria criado álibi ainda na véspera do crime
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