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Uma foto antiga é o único objeto que a dona de casa Eliane Américo Silveira, 45 anos, guarda do pai. Os dois não se veem desde os anos 1970, quando Eliane tinha apenas nove anos. A família morava no bairro Universitário, e após a separação do pai e da mãe, ela nunca mais teve notícias do pai, Francisco. A mãe e os irmãos também nunca mais souberam dele.
Após uma longa ausência, o reencontro está marcado para segunda-feira, na rodoviária. Ela acredita que o homem que a encontrou por intermédio de uma assistente social, seja, de fato, seu pai.
- Às vezes eu caminhava pela rua e encontrava senhores parecidos com ele. Todos eles eu parava e perguntava o nome. Isso aconteceu muitas vezes - lembra a dona de casa.
Se Francisco desejar, Eliane o ajudará a fixar residência em Caxias. Atualmente, ele vive em Iraceminha (SC). Os dois conversam, por telefone, desde janeiro.
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