
A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) que é instalada junto ao Hospital Pompéia vai tratar o esgoto sanitário gerado pela instituição.
Cinco tanques que integram o sistema chegaram na cidade no domingo. A estação ficará no subsolo do futuro Centro Clínico, na esquina das ruas Pinheiro Machado e Marechal Floriano.
- O Pompéia será o primeiro hospital do Brasil a receber uma estação instalada no subsolo. Esse sistema não deixa cheiro e não ocupa espaço - explica o superintendente operacional do Pompéia, Walter Henrique Beck.
O novo sistema deve entrar em operação entre outubro e novembro. Ele possibilitará a reutilização da água que passou pelo processo de tratamento. O hospital poderá usá-la para regar o jardim e lavar calçadas, por exemplo.
Atualmente, o estabelecimento conta com três fossas sépticas, unidades que não fornecem o tratamento completo de esgoto.
A ETE terá capacidade de receber 240 mil litros de dejetos por dia. Circulam pelo hospital diariamente cerca de 2,5 mil pessoas, entre funcionários, pacientes e familiares, prestadores de serviços e usuários dos serviços do Pompéia. Hoje, são gerados 190 mil litros de esgoto cloacal.
A instituição adquiriu a estação com capacidade de tratamento maior do que a produção pensando no futuro. O Centro Clínico deverá estar pronto em cinco anos. No prédio, de 11 andares, funcionarão a parte de diagnóstico e consultórios.
Além de propiciar o reaproveitamento da água que sairá do sistema, a estação vai permitir que os efluentes sejam despejados na rede pluvial pública sem causar impacto ao meio ambiente.
A instalação da ETE integra o plano de expansão do hospital. No total, foram investidos R$ 1,15 milhão, sendo R$ 700 mil na aquisição da estação. Os recursos são oriundos de financiamentos obtidos pelo Pompéia com o BNDES.