A alegria de Regina Poser, 76 anos, ao conversar com as amigas enquanto costura é o retrato mais fiel de quem se recuperou do câncer e encontrou um local de bem-estar. Essa entidade é a Aapecan, a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer.
- Aqui a gente vive novamente. Tenho novos amigos, é um local de encontro, distração dos problemas e da doença - conta Regina.
Frequentando a entidade há três anos e meio, ela é só uma das pessoas que, mesmo após o tratamento, não deixou de ir às atividades diárias. Vilma de Vargas Marini, 62, tinha câncer de mama. Para custear o tratamento, ela procurou a Aapecan. Hoje, Vilma é voluntária na oficina de artesanato.
- Descobri a entidade em 2010, em um momento muito difícil. Hoje, ajudo como forma de retribuir e agradecer.
- Em parceria com o Hospital Geral, atendemos a pacientes de baixa renda com medicação, cestas básicas e atendimento psicológico - explica a assistente social Cassiana Webber.
Atualmente, o atendimento alcança 360 pessoas (348 adultos e 12 crianças). São desenvolvidas atividades em grupo que visam à troca de experiência entre os pacientes, com uma equipe de 50 funcionários e oito voluntários. As atividades são realizadas com materiais doados ou reaproveitados, e a venda do que é produzido fica 50% para as pessoas que participam. Os outros 50% voltam para a oficina.
Uma das necessidades da entidade é mobilizar as pessoas para que ajudem a encontrar doadores de medula.
- Devemos conscientizar as pessoas de que elas podem ajudar. Indo ao Hemocentro, há a possibilidade de doarem sangue para ajudar alguém que precise - destaca Cassiana.
Feijoada do Pulita
AAPECAN em Caxias do Sul atende 360 pessoas que fazem tratamento contra o câncer
Conscientizar as pessoas para doar sangue e ajudar no tratamento contra a leucemia é um dos desafios da entidade
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: