O I Seminário Regional de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Anjos Voluntários ocorre nesta sexta, a partir das 8h30min, no auditório do bloco H da Universidade de Caxias do Sul. As 220 vagas disponíveis foram preenchidas há uma semana e não há fila de espera. O assunto atrai o interesse principalmente dos professores, já que é normalmente na fase escolar que os primeiros sintomas podem ser identificados.
O TDAH é uma doença chamada neurobiológica por ser geneticamente herdada na maioria dos casos. Em menor número, também pode estar relacionada a problemas durante a gestação. Quando a mãe faz uso de álcool ou fumo, por exemplo, pode ocasionar uma lesão ou má formação do Lobo Frontal do cérebro da criança, responsável pelo planejamento consciente e controle motor.
Essa região, quando afetada, pode desencadear uma série de prejuízos biológicos e psicológicos como: dificuldades na concentração e no aprendizado, impulsividade, baixa autoestima, dificuldade de concluir uma tarefa ou lidar com compromissos, entre outros. Estima-se que de 5% a 7% das crianças no mundo tenham esse distúrbio, além de adultos sem diagnóstico.
Confira o cronograma do seminário:
MANHÃ - 8h30min
Temas:
1º) TDAH na infância: Nádia Ordovás - Neuropediatra
2º) TDAH na Idade Adulta: Terezinha Manosso Millan - Neurologista e Neuropediatra
3º) Sono e TDAH: Marine Meliksetyan Trentin - Neurologista especializada em Medicina do Sono
TARDE - 13h15min
Temas:
1º) TDAH - Família, escola e aprendizagem: Caroline Scussiatto - Fonoaudióloga e Psicopedagoga; Patrícia Variani - Psicopedagoga e Terapeuta Familiar; Taís Aver - Psicopedagoga e Psicomotricista
2º) Alterações no Precessamento Auditivo Central como Comorbidades do TDAH: Cíntia Costamilan - Fonoaudióloga
3º) Aspectos Emocionais da Criança e Repercussão no Ambiente Escolar e Familiar: Vânia Andrade de Oliveira - Psicóloga Clínica Mais informações você confere da edição impressa do Jornal Pioneiro desta sexta-feira.
Comportamento
Seminário aborda o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade nesta sexta, na UCS, em Caxias do Sul
Estima-se que de 5% a 7% das crianças no mundo tenham esse distúrbio, além de adultos sem diagnóstico
GZH faz parte do The Trust Project