Comissão comunitária promete melhorias na estrutura e nas atrações em Caxias do Sul

A contagem regressiva para uma das confraternizações mais antigas e populares do país começa nesta quarta-feira. A comissão comunitária da Festa da Uva de Caxias do Sul tem exatamente um ano para qualificar a estrutura do parque e melhorar as atrações.

Para isso, a promessa é amenizar o calor sufocante nos Pavilhões, trazer de volta a animação dos desfiles de rua e diminuir a poluição sonora dos shows e espetáculos do espaço multicultural. O maior desafio, porém, é resgatar a imagem de festa colonial, característica perdida nas últimas edições. A Festa ocorre de 16 de fevereiro a 4 de março de 2012. Uma série de melhorias foi divulgada pelo presidente da comissão, Gelson Luiz Palavro.

As medidas estão sendo avaliadas por um seleto grupo desde novembro do ano passado. Contudo, a maioria das mudanças só deve sair do papel depois de passar pela aprovação da nova diretoria da Festa. Os integrantes do grupo devem ser confirmados na primeira quinzena de março. A tendência é de que Palavro continue como presidente.

O principal investimento consiste no isolamento térmico do Pavilhão 2, mais lembrado pelo desconforto das altas temperaturas do que pelas atrações abrigadas durante a festa. Até o início de março, será aberta a licitação para a cobertura de 22 mil metros quadrados do telhado com uma manta especial. O produto, que contém alumínio, servirá para refletir a luz do sol, evitando que o calor penetre no espaço, além de acabar com goteiras e infiltrações.

Essa não é a primeira tentativa de solucionar o problema. Em 2009, o Pavilhão 2 recebeu investimentos de R$ 110 mil para instalação de ventiladores gigantes, além de aberturas no teto e próximas ao chão. As obras se mostraram insuficientes.

Segundo Palavro, o isolamento térmico custará R$ 400 mil. Como a empresa Festa da Uva não tem esse dinheiro em caixa, o serviço será feito em etapas, no prazo de um ano ou mais. Para a edição de 2012, o presidente diz que boa parte do telhado estará isolada.

- Temos outras ideias para a questão térmica. Podemos tentar dispersores de água para irrigar o telhado em determinados períodos ou pintura nova. Só que ninguém tem certeza da solução definitiva. O ideal seria desmanchar o pavilhão e construir um novo, inviável por falta de recursos - avalia Palavro.

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