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Na sétima rodada do Gauchão 2025 as polêmicas em torno das decisões da arbitragem continuam. E desta vez, o Juventude reclama do lance que originou o gol do Avenida no empate em 1 a 1, em Santa Cruz do Sul.
No começo de jogo, o árbitro Francisco Soares Dias viu pênalti do zagueiro Cipriano no centroavante Caique. Segundo o árbitro, houve um toque por trás, na entrada imprudente do defensor alviverde. Acionado pelo VAR, pelo árbitro Marcelo Domingues Neto, Soares Dias manteve a decisão de campo.
Para o diretor-executivo do Ju, Júlio Rondinelli, a decisão não foi acertada.
— O Gauchão é uma competição difícil. Foi a sétima partida, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. Uma campanha positiva e a gente sempre joga pra vencer. Tomamos um gol cedo, me parece pela grande maioria das mensagens que recebi das pessoas que acompanham pela televisão, de que foi um pênalti extremamente duvidoso. O VAR chama, o árbitro vai, observa e mantém a decisão dele. Vamos avaliar — admitiu Rondinelli à Rádio Caxias, e na sequência disparou:
— Incrível que contra o Internacional, na primeira rodada, e o Inter fazendo uma fumaça absurda de arbitragem, teve na nossa interpretação um erro também lá, que foi um pênalti contrário ao Juventude. O pênalti da semana passada contra o São José, também um pênalti duvidoso na saída do Gustavo. Então, parece que quando é pra nós há uma dificuldade gigante pra se marcar; agora quando é contrário, os árbitros muitas vezes olham de uma forma diferente.
Rondinelli ainda destacou que acredita na lisura e na FGF, que a cada ano, segundo o dirigente, "está tentando melhorar o campeonato e a arbitragem".
— Esse árbitro apitou o jogo nosso com o Ypiranga e não teve a mesma postura hoje (quarta-feira). Mas não vou colocar só a culpa na arbitragem, tivemos erros também.
O diretor-executivo do Verdão ainda projetou a sequência de competição, quando o clube poderá enfrentar gigantes como Grêmio e Inter.
— A gente observa o entorno. Eu penso que no ano passado fomos prejudicados na final do Campeonato Gaúcho pela atuação do Daniel Nobre Bins, muitas vezes ele tem um prestígio desproporcional aos erros que ele vem cometendo. Mas a arbitragem gaúcha é muito bem comandada pelo Vuaden, que é muito justo e imparcial. Se ele achar que o melhor árbitro dele estiver errando, tem que punir ou reciclar — finalizou Rondinelli.