O Caxias venceu o Brasil de Pelotas pelo placar de 4 a 2. A partida foi realizada na noite de quarta-feira (29), no Estádio Centenário. O jogo marcou o primeiro compromisso Grená em casa no Gauchão.
O Caxias começou o duelo com uma intensidade alta, fez o gol logo cedo, mas o time caiu de produção na sequência. A ida para o intervalo foi com vitória parcial do Xavante por 2 a 1 e vaias da torcida. O treinador assumiu a responsabilidade pela queda da etapa inicial.
- O primeiro tempo não foi tão bom, e sempre vai acontecer isso, a responsabilidade é minha. E no segundo tempo os atletas conseguiram executar muito bem o que a gente se programou. E ressaltar também que a gente tem algumas peças importantes de fora, na verdade muito importantes. Alguns problemas que fogem um pouquinho do nosso controle, lesões geradas por traumas em relação ao que a gente se programou. Então são peças importantes que vão nos dar condições de poder fazer trocas a altura de se manter dentro do modelo tático - comentou o técnico Luizinho Vieira.
O Caxias teve oito atletas de fora do jogo diante do Brasil. Alguns titulares, como o zagueiro Lucas Cunha e o centroavante Welder. O homem de referência ficou de fora após se lesionar treinando cobranças de pênaltis na véspera do jogo.
- O jogo hoje foi difícil até pela lesão do Welder na véspera do jogo. E a importância de uma pré-temporada é para a gente trabalhar todos dentro dos conceitos. Mesmo com vários desfalques importantes, a gente conseguiu, principalmente no segundo tempo, um desempenho à altura da marca Caxias. A vitória é fundamental, principalmente porque, eu sempre falei isso, dentro da conta que a gente precisa para poder chegar à semifinal do Campeonato Gaúcho. A vitória nos coloca no G4, então agora é programar, recuperar os atletas e pensar no próximo jogo, que é clássico - destacou o treinador.
MUDANÇA E ELOGIO AO PREPARADOR
A grande alteração que fez o Caxias mudar de rumo e ganhar a partida foi no meio-campo. O treinador colocou Vini Guedes e Pedro Cuiabá e sacou o lateral-esquerdo Marcelo Nunes e o volante Lorran. A equipe ganhou equilíbrio e dominou o segundo tempo para sair vencedora. Luizinho também aproveitou para rebater as críticas a preparação física após a goleada sofrida par ao Grêmio.
- Quando a gente fala de um time que vai se colocar no campo de ataque, é claro que vai gerar alguns espaços. Você tem que se expor. É muito mais fácil a gente colocar o time num bloco baixo e esperar o erro do adversário. O mais difícil que tem no futebol é o que a gente tentou fazer contra o Grêmio. Não era jogo pra 4 a 0, mas acontece. Então se gera pontos negativos, chegou pra nós que o time não corria, que o Cetolin não sei o que. O Cetolin é um dos melhores profissionais que eu trabalhei. Aqui não tem ninguém querendo fazer experiências, professor Pardal. Muito pelo contrário - finalizou.