Em 100 dias na cadeira máxima do Estádio Centenário, o presidente Roberto de Vargas já tem avanços significativos dentro e fora de campo. No dia 1º de janeiro de 2025, o dirigente completou a marca na presidência do Caxias. Foi tanto trabalho que o próprio dirigente não tinha percebido.
— Como o tempo passa rápido, 100 dias já. Neste tempo a gente procurou estruturar melhor o clube, recebemos uma administração em condições muito boas. A nossa ideia é dar sequência e sempre melhorando. Essa é a ideia que o gestor deve ter de aproveitar o que o antecessor fez bem e ir melhorando sempre — comentou Roberto de Vargas, que também falou sobre o cargo:
— É um cargo de muito desafio, de perseverança. Eu tenho uma boa equipe, tenho do meu lado a torcida do Caxias, o conselho, então eu não estou sozinho.
FUTEBOL
A nova direção do Caxias fez mudanças no departamento de futebol. A primeira delas foi o retorno de José Caetano Setti ao cargo. Em uma de suas primeiras entrevistas, o presidente foi claro como queria o time do Caxias em 2025, um time brigador, que entre mordendo em campo e jogando para frente.
— É a nossa filosofia de futebol, é o que o Caxias fez dentro de casa e, em algumas vezes, fora de casa. No Estádio Centenário era muito difícil a gente perder para quem fosse. O Luizinho compactua é o estilo de futebol do Luizinho. Ele veio muito bem a casar, por isso ele foi escolhido. E essa mudança de pensamento, de estilo, esse acreditar no que a gente pode. Eu estou muito satisfeito com que estou vendo — declarou o mandatário.
INFRAESTRUTURA
Nestes 100 dias a direção avançou em mudanças na infraestrutura do clube. O gramado do Estádio Centenário ganhou um moderno sistema de irrigação. Uma nova sala de imprensa está em construção e a casa do Caxias também está recebendo a instalação de dezenas de câmeras de segurança.
— Se o Caxias quer ser grande, ele vai ter que ter um estádio condizente com o que ele quer. Nós precisávamos, isso aí já vinha de muito tempo. Na gestão passada foi trocada a iluminação, foi feito vestiário novos. Faltava a irrigação do campo, a gente achou um patrocinador e colocou, estamos terminando a grama, falta alguma coisa, mas até a estreia do Caxias vai estar 100%. Também um novo auditório, uma sala de imprensa. Eu como torcedor do Caxias, muitas vezes escutava de casa, queria ouvir as entrevistas e não conseguia entender porque não chegava direito ao ouvinte — afirmou o dirigente grená.
SAF
No mês de outubro, o Conselho Deliberativo do Caxias aprovou, por maioria absoluta, a possibilidade do clube constituir futuramente uma SAF. A modalidade preserva integralmente o patrimônio do clube. Com este movimento, o Grená está apto a receber propostas de investidores para o departamento de futebol.
— A questão SAF é uma questão atual que todos os clubes têm que olhar. O Caxias não é diferente. O Caxias tem uma autorização do Conselho Deliberativo de procurar negócios interessantes para o Caxias. Se Deus quiser, isso poderá vir a dar frutos. Mas nada é para imediato, não vamos iludir a torcida. Isso é um trabalho demorado, precisa ser muito bem feito, precisam ter garantias, precisam ser muito bem analisados. O importante é que nós temos condições de tentar negociar. Se está havendo alguma negociação, se a gente está negociando, isso a gente não pode falar, mas a gente está apto para isso — contou Roberto De Vargas.
YURI FERRAZ
No fim de 2024, o torcedor do Caxias recebeu a esperada notícia que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) arquivou a denúncia de suposta escalação irregular na Série C do Brasileiro.
O Sampaio Corrêa acusou o time da Serra de usar um atleta além dos três jogos permitidos pelo regulamento antes de se transferir para o Caxias. O caso envolvendo o jogador Yuri Ferraz chegou ao fim com desfecho positivo ao clube, que sempre alegou não ter infringido o regulamento da competição.
— Caxias sempre fez tudo certo. O Caxias fez toda essa parte legal. O Caxias não podia adivinhar que o cara junto com não sei mais quem, fez esse tipo de procedimento. Nada melhor do que ser reconhecido que o Caxias não tem nada a ver com essa história e o caso ser arquivado para o Caxias, porque o processo ainda continua para outras partes, não o Caxias. Então isso nada mais é que o reconhecimento que o trabalho que também foi feito pela administração interior foi bem feito — finalizou o presidente.