A primeira amostragem do novo time do Juventude para as competições de 2024 foi positiva. De volta à Série A, o clube trouxe até o momento 14 reforços. E 13 deles já estiverem em campo diante do Sindicato dos Atletas, em jogo-treino realizado ma manhã desta quarta-feira (10) no CT Alviverde. O Verdão venceu por 3 a 1, de virada, com gols de Rodrigo Sam, Luís Oyama e Erick. O que chamou a atenção foi o volume ofensivo da equipe. Foram 30 finalizações ao gol, mesmo depois de apenas uma semana de treinamentos.
— Essa é uma característica que a gente quer pro Juventude. Buscamos atletas com este comportamento de mobilidade, enfrentamento, agressividade e de trocas de posições. Acho que pelo pouco tempo de trabalho, eles assimilaram muito bem as ideias. Era esperado. Até por conta disso, nós fomos muito cautelosos na escolha destes atletas. Fiquei muito feliz com a atividade de hoje. Nos dá a realidade muito mais próxima a de um jogo do que seria um treino. Mas ainda está muito distante do que vamos enfrentar e do que pretendemos pro Juventude — avaliou o técnico Thiago Carpini.
O comandante alviverde também enalteceu a importância de alguns atletas que recém chegaram em mostrar o interesse de estar em campo. Caso do atacante Werick Popó, que foi apresentado ao grupo na terça-feira (9), véspera do jogo-treino, e participou da atividade.
— A ideia era até que o Popó não participasse, porque ele é um dos atletas que trabalhou apenas dois períodos. Teria que fisicamente estar sentindo muito. O trabalho do Caio Gilli (preparador físico) gera muito estímulo, ele trabalha muito esse nível de sobrecarga e potência, encaixando a parte técnica e conceitos táticos do jogo. E a boa vontade do atleta em querer participar chamou a atenção — destacou o treinador.
O lateral-direito João Lucas, ex-Santos, ainda não foi utilizado, mas segundo o comandante alviverde isso deve acontecer contra o Novo Hamburgo, no segundo jogo-treino da equipe, marcado para o domingo (14). Carpini comentou ainda sobre a variação tática do ataque, nas duas formações utilizadas no jogo-treino.
— Viemos construindo uma ideia desde o ano passado. Faltava pra nós um pouquinho de material humano, em termos de características. Hoje conseguimos equilibrar um pouco mais. Com jogadores, como por exemplo, igual ao Lucas Barbosa, que faz o lado direito e terminou o jogo centralizado; o Edson Carioca faz as três funções da frente, o Kleiton, que faz os dois lados. O Taliari e o Erick são jogadores de mobilidade. A ideia que queremos pro Juventude é esta, de imposição no campo adversário — finalizou.
