Após o empate do Juventude contra o Fortaleza, o diretor-executivo Marcelo Barbarotti fez uma análise do resultado, da atuação e salientou, principalmente, a evolução da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Santos. Nos últimos dois jogos contra adversários do G-6 do Brasileirão, foram quatro pontos somados.
— Sem dúvida, é um adversário muito qualificado com uma proposta de jogo muito bem definida. Um resultado, em si, empatar com uma equipe tão qualificada, não é ruim. Pelo contexto do jogo, foi bom. Os dois times de peito aberto e com coragem de jogar. Dois times com conceitos táticos para jogar. Apesar do pênalti desperdiçado deles, nós tivemos volume. Temos que comemorar a evolução da equipe. O resultado poderia ser um pouco melhor — disse Barbarotti, que completou:
— A evolução é nítida. Depois daquela semana que temos os testes positivos de covid, a gente espera aproveitar muito bem, mas tivemos tanto problema que o trabalho não foi afundo. Já nessa semana, foi muito boa de trabalho e refletiu. Tivemos quase todos os atletas à disposição. A evolução tática da equipe se deve à comissão. O nível de entrega foi ótimo também.
Além de analisar a boa atuação alviverde, o dirigente reclamou da arbitragem de Raphael Claus. O Juventude entende que, no final da partida, houve um pênalti no meio-campista Chico não assinalado pelo árbitro Fifa.
— Eu tenho convicção que foi pênalti. Eu acho que o Claus é muito experiente e sei a qualidade dele, mas acho que ele perdeu o comando desse jogo. No pênalti para o Fortaleza, existe uma abertura de braço. O comentarista da TV disse que não daria o pênalti. O árbitro de vídeo deu o pênalti, porque chamou o Claus naquela velocidade e pressa. Ele não esperou a bola sair de tanta vontade de dar o pênalti. Já no lance do Chico, teve uma carga. Ele estava indo para o gol — comentou Barbarotti.
Por fim, o Juventude terá mais três jogos para encerrar o primeiro turno. São Paulo, Fluminense e Corinthians. Nove pontos para disputar. Se somar quatro, irá atingir o objetivo traçado.
— A gente tem algumas projeções. Algumas coisas podem influenciar. Hoje, poderia o Fortaleza poupar alguns jogadores por conta da Copa do Brasil. O São Paulo joga a Copa do Brasil também e pode poupar também. Lógico que isso influencia muito. Pegamos o Bragantino com uma equipe mista. Fomos lá e conseguimos um resultado que, inicialmente, talvez na projeção não era três pontos. Alguns fatores precisam ser considerados. A gente tinha uma projeção inicial do Brasileiro de virar o turno com 24 pontos e hoje temos 20. É palpável encerrar com esses 24 — finalizou.