O Juventude não vence há três rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro. No Estádio Alfredo Jaconi, somou somente um ponto nos últimos seis disputados. Contra o Avaí, nesta terça-feira (20), às 19h15min, o time alviverde buscará melhorar o desempenho como mandante na Segunda Divisão nacional e seguir na briga pelo G-4.
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Em oito jogos na Série B em casa foram somente três vitórias, com quatro empates e uma derrota. Um aproveitamento de 54,1%. Um desempenho regular.
— Pelo mesmo motivo que os outros adversários também têm. Jogar em casa é difícil para todas as equipes e os números mostram isso. Essa obrigação para sair e buscar a vitória nos trouxe dificuldades em alguns jogos. No último confronto, ficou muito marcado, mas não vamos fugir disso e temos que superar essa dificuldade. É muito importante fazer os jogos em casa. A gente sente que deixou escapar alguns pontos importantes e não só dentro do Jaconi. Ainda assim, estamos terminando o primeiro turno com uma avaliação e média positiva — disse o técnico Pintado.
Se o desempenho em casa precisa ser melhorado, os resultados na competição também. Depois de duas vitórias consecutivas — contra Operário e Ponte Preta —, o Juventude apresentou perspectivas de manter uma regularidade. No entanto, na sequência empatou com o Cuiabá, teve a derrota para o Brasil-Pel e nova igualdade contra o Cruzeiro. Mais uma vez, o time oscilou e deixou o G-4 da Série B.
— Me incomoda, mas eu esperava isso (oscilação) no primeiro turno, por tudo que já falamos várias vezes. Ainda assim, acho que a equipe manteve uma regularidade se mantendo na proximidade da zona de classificação entre os quatro, mantendo um bom nível de jogo, mas nós queremos mais no segundo turno. Queremos ser mais consistentes e no momento certo entrar na zona de classificação e não sair mais — analisou Pintado.
Contra o Avaí, além de voltar a vencer, o Juventude terá que mostrar novamente um bom desempenho ofensivo. O Verdão ainda tem um dos melhores ataques da competição. No entanto, na última rodada diante o Cruzeiro, o ataque foi pouco acionado e com pouca criação para isso. Situação que precisa ser melhorada.
— Foi um jogo atípico da nossa parte ofensiva, nosso ponto forte. Terminamos mal as jogadas. As tomadas de decisão tem que ser melhores. Os jogadores têm as informações. A posse de bola é importante, mas precisamos terminar melhor as jogadas — finalizou Pintado.
