Era decisão, existe o nervosismo natural e, nem sempre, o melhor vence. Em muitas outras oportunidades, até contra esse mesmo Ypiranga, no distante 2010, o Caxias era mais time e ficou pelo caminho. Desta vez, a história foi diferente.
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Gol da classificação do Caxias para a final foi o primeiro de Da Silva como profissional
Caxias vence o Ypiranga com gol nos acréscimos e decide em casa o primeiro turno
E por uma série de fatores. Logicamente, o torcedor dará seu primeiro voto de louvor para Da Silva, o guri que entrou na reta final da partida e, nos acréscimos, foi oportunista para marcar pela primeira vez como profissional.
Em um jogo encardido, prevaleceu a eficiência. E, nesse tipo de confronto, vale muito ter um jogador como Ivan. Na bola parada, ele é extremamente importante para o Grená. Uma arma que poucos times têm no Brasil. De novo, dos pés dele saiu a bola que encontrou o testaço de Da Silva.
Mas ainda existe outro fator determinante. Em um jogo decisivo, a vitória passa também por não levar gols. E Marcelo Pitol foi brilhante quando acionado. O chute de Jean Silva, na segunda etapa, poderia ter mudado todo o roteiro. Não mudou porque parou em uma defesaça. Que só é feita por grandes goleiros.
A comemoração após o apito final é justíssima. O Caxias de Lacerda começou o Gauchão contestado e acabará o primeiro turno como finalista. Quem sabe, campeão.
O desafio é gigantesco. O Grêmio é o favorito, mesmo no Centenário. Mas não dá para repetir o feito da Arena? Claro que sim. O grande ponto será fazer outra partida de exceção.
O Caxias já começou o ano fazendo diferente. Quem sabe, oito anos depois, o Grená volte a derrubar o Tricolor em sua casa.
