O dominante grená
Foi um baile. Um atropelo. Algo que poucas vezes se viu em um clássico Ca-Ju. Vários termos poderiam determinar a substancial diferença entre Caxias e Juventude no jogo de sábado. Mas, o principal acredito que esteja justamente no conceito básico de equipe. Hoje, o Caxias é um time. Tem sequência, formação, está bem postado em campo e com uma proposta definida. Quer jogar com a bola e briga por isso. Tem um meio-campo eficiente e que controla as ações, ainda mais diante de adversários com pouco poder de marcação ou sem a mesma dinâmica.
O resultado do clássico deixa o Caxias muito perto de confirmar vaga dentro do G-4 e mostra que o time pode mais. O que já deixa o torcedor grená de cabelo em pé é a possibilidade de perder vários jogadores do grupo atual para a Série D. Vai ser difícil segurar nomes como Gava, Thiago Sales e Bruno Alves.
O preocupante alviverde
Não era apenas culpa de Luiz Carlos Winck, mas a situação ficou insustentável. Após uma derrota retumbante, onde o time não consegue encontrar o maior rival em campo, mesmo com um jogador a mais, a mudança era inevitável. Porém, mais do que pensar em troca de comando, a direção alviverde precisa urgentemente avaliar o seu elenco. O grupo é deficitário em várias posições e precisará ser reforçado caso o Ju queira pensar em algo melhor na Série C e na Copa do Brasil.