Mudanças
Não chega a ser uma novidade. Winck observou e constatou que o Juventude precisa mudar para reagir. Com o time que havia colocado em campo diante do Criciúma, pouco conseguiria evoluir no objetivo de deixar a zona de rebaixamento.
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O maior problema é a falta de qualidade em alguns setores. Nas laterais, sem os titulares Mattioni e Pará, resta apostar em Choco e Neuton. No meio, a volta de Leandro Lima é natural. Com a camisa 9, outra tentativa com Mamute. O treinador ainda terá o treino de hoje para novas observações, mas dificilmente encontrará caminhos muito melhores.
A grande mudança não estará em nomes. Como alertou ao grupo o próprio treinador, ela precisa vir de cada um dos jogadores que estiver em campo.
Surtiu efeito
Aqui mesmo neste espaço comentei a mudança drástica que o Palmeiras propunha quando da mudança da comissão técnica. Saia um treinador mais jovem e estudioso, no caso Roger Machado, e entrava o multicampeão Felipão, experiente e com características bem diferentes de jogo.
Até aqui, a mudança surtiu efeito positivo. Invicto no Brasileiro e vivo na Copa do Brasil e Libertadores, o Palmeiras vai incomodar.
Novo comando
Como já era de se imaginar, não durou muito a passagem de Osmar Loss pela equipe principal do Corinthians. O mais curioso é que ele aceitou voltar a ser auxiliar. O novo comandante será Jair Ventura, ex-Santos e Botafogo.
Liderança e qualidade
Tite, de certa forma, surpreendeu. Antes do amistoso contra os Estados Unidos, o primeiro após a Copa do Mundo, anunciou o fim do rodízio de capitães na Seleção. Além disso, confirmou que Neymar será o principal líder desta nova etapa.
– É uma liderança técnica. É um jogador que amadureceu ao longo do tempo, tem sabido absorver situações importantes, de erros e críticas. Somos incompletos e estamos sempre nos lapidando – disse o treinador.
Além de uma grande repercussão, a mudança na braçadeira deixa claro o primeiro grande movimento de Tite nesta nova etapa: tentar reconstruir a imagem de Neymar na Seleção.