O semblante de Luiz Carlos Winck ao chegar para a coletiva pós-jogo mostrava um técnico extremamente abalado. A derrota e a eliminação no momento decisivo derrubaram o emocional do treinador. Ainda mais pelo fato de o time ter sido derrotado apenas três vezes no ano.
— Fica o sentimento de injustiça, pelo aproveitamento que nós tivemos. O Caxias sempre foi forte em casa e infelizmente foi falho na hora errada. É um sentimento de tristeza e às vezes, dá até vontade de largar tudo — disse o treinador.
Para Winck, as chances perdidas na primeira etapa foram determinantes. Tanto que o treinador não conseguiu buscar palavras para explicar o que aconteceu.
— Foi uma decepção muito grande em não conseguir esse acesso. Não tenho muitas palavras para explicar. Criamos, criamos e não conseguimos converter em gols — opinou o treinador, que voltou a lamentar a falta de gols:
— Nos últimos dois jogos nos faltou os gols, aquilo que mais fizemos no campeonato inteiro (21 marcados).
A consternação também foi o tom da coletiva do zagueiro e capitão do time, Jean:
— Nos últimos tempos é um dos melhores grupos que o Caxias teve. Batemos na trave. Nosso time era melhor, mas não tivemos efetividade. A tristeza é grande. Frustrante. A gente começa a pensar no que está fazendo de errado. Como o professor falou, as vezes dá vontade de largar tudo.