Mais um passo no crescimento do Caxias do Sul Basquete/Banrisul em sua história. A partir das 20h05min desta terça-feira (6), o time recebe o Minas, em seu nono jogo como mandante no NBB 10. A diferença, desta vez, é a casa — o Ginásio do Sesi.
Se os pouco mais de mil lugares do Vascão ficaram apertados para a empolgação da torcida e a boa campanha do time no campeonato, o ginásio com capacidade para 4,9 mil pessoas, localizado no Bairro Fátima, foi a solução. O jogo contra os mineiros e o de quinta-feira, contra o Flamengo, serão amostras do quanto o sentimento de que a cidade abraçou o basquete se reflete na arquibancada.
— É o momento da junção de tudo que fizemos fora da quadra e do que o time vem fazendo nos jogos, com a participação da comunidade. Se conseguirmos usar essas três coisas e tirarmos proveito transformando essa atmosfera positiva em resultado, será excelente — diz o técnico Rodrigo Barbosa.
Jogador que presenciou o crescimento do Caxias Basquete, Cauê Verzola admite que o time terá que administrar a emoção com a expectativa de público no Sesi:
— Ficamos ansiosos para saber como será. Estou desde 2012 e pude presenciar esse crescimento de perto. Será um dia muito especial. Temos que tomar cuidado para não ter uma descarga emocional muito grande. As pessoas que estarão lá nos apoiando serão muito importantes, mas temos que estar focados na quadra, porque vai ser um jogo muito difícil.
Essa atenção na importância da partida também é ressaltada por Rodrigo Barbosa. O Minas, apesar de ter só uma vitória nos últimos sete jogos, é adversário direto na briga por um posicionamento melhor para os playoffs.
— Na sexta-feira, depois do jogo contra o Bauru, conversei com os jogadores sobre esse clima. É muito bom tudo isso, mas temos que manter os pés no chão. Saber que cada jogo é uma história, que existem dificuldades. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Tudo isso que se faz fora não tem resultado no jogo. Eles têm que estar preparados dentro de quadra.
Para o pivô Paranhos, a troca de local não mudará o sentimento e o apoio que vem da arquibancada:
— É um passo que o projeto está dando e que vai desbravando mais a cidade. O Sesi é um ginásio com capacidade muito maior, então alguns torcedores que estavam ficando de fora vão ter essa oportunidade de ir e levar mais gente para nos acompanhar. Não tenho dúvida que a força dada no Vascão será multiplicada no Sesi.
Em busca de novos recordes no NBB 10
Após quebrar o recorde de vitórias em uma mesma edição do NBB — 10 contra nove de 2015/2016 —, o Caxias Basquete pode bater a marca de triunfos como mandante do NBB 8. São seis vitórias em casa, mesmo número de toda aquela temporada.
Principal pontuador do time na vitória sobre o Bauru, com 21 pontos, o pivô Paranhos destaca a capacidade de crescimento do time:
— Nunca sabemos qual o nosso limite. Estamos sempre buscando o nosso máximo. Se foi o último jogo ou se será o próximo, não sei. Essa busca faz com que o time se una cada vez mais para tentar novos voos para o Caxias do Sul Basquete.