Na primeira partida das quartas de final, o Caxias repetiu o que fez na fase classificatória, foi eficiente e bateu o Juventude por 1 a 0. No Ca-Ju 282,Júlio César decidiu com um golaço aos 15 minutos da primeira etapa.
O segundo confronto será no próximo domingo, dia 9, no Estádio Centenário. O time grená joga por um empate. A equipe alviverde precisa vencer por dois gols de diferença ou um, desde que marque mais de dois gols (2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc.).
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Na manhã de clássico no Jaconi, o Juventude começou mais agressivo e, com menos de dois minutos, Caion recebeu de Pará, girou sobre o zagueiro Jean e finalizou sobre o gol. O que parecia uma demonstração de imposição,acabou por aí.
Os reflexos do último Ca-Ju também ficaram claros. As disputas foram acirradas desde o início. Aos nove, Fahel saiu marcar na intermediária e puxou Elyeser com mais força. O volante grená revidou com um chute. Os dois levaram cartões amarelos. Foram os primeiros dos cinco distribuídos na primeira etapa.
O jogo estava truncado até aparecer a qualidade de um jogador. Aos 15, na primeira chegada perigosa do Caxias, um golaço. Júlio César recebeu na intermediária, ameaçou o passe, mas limpou para o meio e soltou uma bomba, que acertou o ângulo de Douglas: 1 a 0.
Depois do gol, o Juventude ficou encaixotado na marcação grená, que fechava as principais saídas da equipe alviverde e ainda tinha muita qualidade no contra-ataque, especialmente pelo lado direito, com Júlio César e Marlon. Sem velocidade, o Ju apenas trocava passes entre os defensores e não infiltrava na bem postada defesa do Caxias, que só não ampliou porque não acertou o último passe.
A falta de iniciativa do time fez Dal Pozzo colocar Taiberson e Murilo Costa no aquecimento com 30 minutos de jogo. A equipe só voltou a finalizar aos 40, com Bruno Ribeiro, sem qualquer perigo. Melhor para o Caxias, que administrou o resultado e fechou a primeira etapa superior em campo e ouvindo os aplausos do torcedor. Do lado alviverde, vaias.
Na segunda etapa, com Taiberson e Lucas nas vagas de Bruno Ribeiro e Sananduva, o Juventude começou esboçando uma pressão. Mas foi só uma primeira impressão. O Caxias continuava melhor postado em campo, mesmo que os donos da casa ficassem mais tempo com a posse de bola.
O tempo foi passando e nenhuma das equipes criava lances de gol. Sem velocidade e com pouquíssima inspiração, o Juventude não levava perigo ao goleiro Marcelo Pitol. Só tinha alguma chance em bolas paradas, mas foi ineficiente nestas oportunidades.
Aos 31, Dal Pozzo surpreendeu ao tirar Taiberson e colocar Dionas Bruno. Do outro lado, satisfeito com o resultado, Winck trocou Geninho por Baiano. Só para renovar o fôlego da equipe. Em uma das poucas oportunidades do Juventude, aos 39, Wallacer cruzou da esquerda, mas Caprini não alcançou para finalizar. No minuto seguinte, Wallacer cobrou falta da direita e Caion cabeceou no meio do gol, fácil para Pitol. O camisa 10 do Juventude tentou de fora da área, aos 44, mas o chute saiu torto.
No lance mais claro de gol, aos 45, Pará chegou na linha de fundo e cruzou para trás. Caprini, Dionas Bruno e Caion tentaram a finalização, mas a zaga grená evitou todas as chances, quase na pequena área. Na bola parada, o Juventude ainda tentou, mas a defesa grená foi precisa e segurou mais uma vitória na casa do rival.