As Jaconeras Esmeraldinas iniciaram as atividades em junho do ano passado. O propósito é bem simples:
– Montamos essa torcida não só para ajudar dentro de campo, mas para ajudar fora também. Mostrar que lugar de mulher é dentro do estádio e que merecemos respeito. Mas também participamos de ações sociais envolvendo o clube e a sociedade – afirma Debora Vassoler.
Mesmo sendo um projeto novo, ele já passou por vários momentos turbulentos e que quase levaram as meninas a desistirem de continuá-lo. Segundo elas, foram chamadas de "maria-chuteiras" ou "queridinhas" da direção. Dois fatores são listados e que poderiam ter gerado essas críticas: a união com o Rosa Grená para realizar ações em conjunto e a enxurrada de entrevistas e a visibilidade que deram após formar o núcleo. Mas este período é passado. Fechando um ano de atuação, elas acreditam que as opiniões finalmente mudaram.
– Hoje todos sabem quem somos e nos respeitam. Éramos umas seis e hoje já tem 60 no grupo. Não são todas que ajudam, mas há um bom número que quando precisamos se dispõem para auxiliar – conta Letícia Istoton.
Este é o primeiro clássico de Gauchão na existência das Jaconeras Esmeraldinas. Será que as meninas vão ser pé-quentes?