Torcedores de Caxias relatam experiências em cidades-sedes da Copa do Mundo

Passada mais da metade da Copa do Mundo no Brasil, o Pioneiro colheu relatos de torcedores que saíram de Caxias do Sul para acompanhar os jogos em cidades-sede do Mundial. Entre surpresas e elogios, a maioria saiu com impressões positivas do torneio, que segue até dia 13 de julho.

A relações públicas Endinara Siqueira, 34 anos, foi para São Paulo acompanhar a abertura da Copa no Itaquerão. Ela utilizou a linha especial de metrô e se programou para chegar cedo ao estádio. Acabou descendo na estação errada - por equívoco dela, não por falta de informação, como faz questão de frisar - e aproveitou para conhecer a arena, que não estava totalmente pronta para o início do Mundial.

- Tinha uma goteira e tu não espera ver uma goteira na abertura da Copa do Mundo, né?! - comenta ela, que também achou o estádio sem cor, devido às cadeiras brancas.

Fora isso, Endinara adorou tudo que viu, até mesmo a questionada apresentação da abertura.

- As pessoas criticam tudo, mas será que eles fariam melhor?

Ela destaca o contato com estrangeiros como uma das melhores partes do Mundial. A decisão de ir aos jogos - além do primeiro, entre Brasil e Croácia, também assistiu à partida entre Argentina e Nigéria no Beira-Rio - veio do relato do irmão Alan, que assistiu à final da Copa das Confederações.

- Não esperava por isso. Bati foto com nigerianos, japoneses, mexicanos. A emoção, a energia e o clima de Copa do Mundo é uma coisa fantástica, não tem explicação. Ouvir o hino na capela é arrepiante. Vou dever isso para sempre ao meu irmão.

O representante comercial Sérgio Germano Maltauro, 59, assistiu com a filha, Giovanna Venzon Maltauro, 24, a todos os quatro jogos realizados na Arena das Dunas, em Natal, onde vivem há nove anos. Sobre a arena, o torcedor grená é só elogios:

- É maravilhosa. Impecável.

O representante comercial também aprovou o acesso ao estádio e a segurança no entorno. Apesar de precisar deixar o carro a uma certa distância do local do jogo, curtiram fazer o trajeto a pé, onde puderam ter contato com a torcida.

- Foi uma felicidade nos dias dos jogos e uma tristeza quando acabou. Estamos todos viúvos da Copa - conta ele.

Confira outros relatos na edição impressa do Pioneiro desta quarta-feira.