Com uma atuação consistente, o Juventude venceu o Brasil-Pe por 2 a 0 na tarde deste sábado, no Estádio Alfredo Jaconi, no último amistoso antes da estreia no Gauchão, diante do São Paulo, no próximo domingo. Na realidade, o time alviverde pouco foi ameaçado pelo adversário, criou diversas chances e poderia ter saído de campo com o placar ainda maior.
Embora na condição de visitante, o Brasil-Pe teve a iniciativa nos primeiros minutos. Logo aos dois, Gustavo Papa disputou a bola na área do Juventude com Diogo, que caiu e tocou com a mão nela, mas o árbitro nada marcou. Aos quatro, Alex Amado entrou em impedimento na defesa alviverde.
Quando o Juventude resolveu atacar, foi fulminante. Aos seis minutos, Diogo Oliveira foi lançado na área xavante. Na disputa com o goleiro Luiz Müller, os dois caíram e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, aos oito, Zulu mandou no canto direito do goleiro, que foi para o outro lado.
No reinício da partida, o Juventude perdeu o volante Fabricio, que foi girar com a bola e sentiu o joelho direito. Ele tentou continuar, mas acabou substituído por Leandro Melo.
Se a abertura do placar teve a participação de dois destaques no ano passado, um terceiro personagem apareceu bem na sequência. Aos 15 e aos 18 minutos, o goleiro Fernando fez duas grandes defesas, em conclusões de Elton e Rafael Foster.
Esse foi o período em que o Brasil-Pe foi mais perigoso na etapa inicial. Em seguida a chuva voltou com força e forçou uma queda no ritmo. Após ela amainar, o Juventude voltou a mostrar força, e outra vez com a importante participação de Zulu. Ele ganhou de cabeça uma disputa de bola na intermediária e tocou para Rogerinho, que invadiu a área e chutou duas vezes para superar Luiz Müller e fazer 2 a 0.
A partir daí, o jogo seguiu sem grandes lances até o final do primeiro tempo. As equipes mostraram dificuldades na criação de jogadas, com alguns chutões e passes errados. Após o último apito, os jogadores do Brasil voltaram a reclamar da arbitragem.
Se o Ju foi melhor na etapa inicial, no segundo tempo foi soberano. Tanto que Fernando foi quase um espectador do jogo.
Logo aos dois minutos, Rogerinho fez ótima jogada pela esquerda, puxou para o meio e bateu colocado, por cima. Aos 11 e aos 18, as jogadas mais plásticas do amistoso. Na primeira, Rodrigo Heffner passou de balãozinho pelo volante Leandro Leite e tocou para Jardel. O volante alviverde bateu e a bola parou no travessão. Para completar, Julinho avançou pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado, forte. Luiz Müller defendeu.
Na segunda, Zulu mostrou habilidade na lateral direita, tocou para Jardel, que devolveu paea o centroavante de calcanhar. Zulu cruzou na área para Julinho, que apareceu livre do outro lado, cabeceou e obrigou o goleiro xavante a mais uma ótima defesa.
A única vez que o Brasil ameaçou a meta do Ju foi aos 36 minutos, quando Túlio Souza cobrou escanteio do lado esquerdo e obrigou Fernando a se esticar todo para evitar o gol olímpico.
No final, a torcida, que compareceu em número expressivo ao Jaconi, aplaudiu a equipe.