O sorteio que definirá os grupos da Copa do Mundo, no dia 6 de dezembro, se avizinha e já deixa técnicos, dirigentes e torcedores nervosos. Existem boas possibilidades de se criarem três grupos da morte na competição, inclusive podendo cair três campeões mundiais na mesma chave: como Brasil, França e Itália. Mas Felipão não se importa.
O técnico tem fé na conquista. Foi assim na Copa das Confederações. Os adversários brasileiros na primeira fase foram Japão, México e Itália. Na segunda fase, Uruguai e Espanha. Venceu todos. Para ele, o importante é vencer, seja qual for o adversário, e ser campeão.
- Tem que jogar. Jogando com A ou com B, tem que passar dos dois primeiros para seguir em frente. É sorteio e a gente tem que se preparar para o que vier dele - diz o técnico.
O motivo para tanta convicção do pentacampeão no novo título?
- Pelo time que eu tenho. Eu vejo meus jogadores atuando e vejo o empenho deles, vejo a qualidade, o que eles realmente representam e têm para dar, e não vejo time melhor - explica.
A certeza do técnico ganha o apoio da fé. Devoto de Nossa Senhora do Caravaggio, Felipão recebeu do santuário um escapulário da santa, que agora não sai de perto dele.
- Vou levar junto para a Copa que é bom - conta.
A menos de 200 dias para o Mundial, o grupo canarinho está praticamente fechado. Ainda há vagas, principalmente no ataque. Nas últimas convocações, como jogador de área, chamou apenas Jô, mas o centroavante do Atlético-MG não vem mostrando a mesma qualidade das atuações que o levaram à Seleção. Fred, titular até se lesionar, ainda está em fase de recuperação. Pato recebeu chances mas não correspondeu. E Leandro Damião, que volta de contusão, teve péssima performance em 2013.
Eis que surge Hernane, o Brocador, o artilheiro e campeão da Copa do Brasil.
- Eu já disse para vocês que não adianta falar nomes. Vocês erram as perguntas. Já falei para vocês que qualquer jogador do Brasil tem chances - repreende, em tom de brincadeira, Felipão.
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