Copa das Confederações: mexicano se encanta com as mulheres do Sul

Brasil e México têm um vínculo cultural. As novelas mexicanas e o seriado Chaves fazem sucesso por aqui. O país é tão fã de Carlos Villagrán, o Kiko, que ele foi convidado a ser um dos embaixadores da Copa do Mundo em Porto Alegre. Os povos são amigos.

>> Copa das Confederações: Nigéria mais próxima e Taiti ainda distante 
>> Copa das Confederações: italianos sentem-se em casa em Caxias do Sul
>> Copa das Confederações: espanhóis acham Caxias do Sul muito segura
>> Copa das Confederações: uruguaio considera Caxias o oásis do emprego
>> Copa das Confederações: japonês vive há 47 anos em Caxias do Sul

E muito dessa amizade foi criada depois da década de 1970, quando a Seleção de Pelé e companhia conquistou o mundo por lá. Dentro dessa boa convivência, mexicanos têm optado pelo Brasil como opção de intercâmbio. O estudante César Andrés Macías Aldama queria trocar o calor de Torréon, em Coahuila, no norte do México, por algum lugar mais frio. Caxias do Sul surgiu como destino.



- A princípio, queria ir para a França, mas com a crise lá fora e o crescimento do Brasil, vim para cá. Qual é o país que mais está crescendo? É o Brasil.

Segundo o estudante de Administração da UCS, os países são muito semelhantes, tanto pelo crescimento econômico como pelos problemas sociais. César se diz encantado pelo Brasil, mas, diferentemente de outros estudantes que preferem morar nas praias, ele diz que moraria no Sul para sempre se pudesse.

Do país, gosta de tudo: do samba, da alegria do povo e, claro, do futebol. Ah, e das mulheres. 

- São as mais lindas do Brasil. Estou apaixonado por uma catarinense que mora aqui. Ela é descendente de alemães, parece muito alemã. Nunca imaginei que fosse encontrar uma "alemã" no Brasil - conta o mexicano, que vai embora ainda este mês.

Apesar dos pratos típicos serem bastante diferentes, diz que já tinha alguma intimidade com o nossa culinária. 

- O churrasco é famoso no México, é muito brasileiro. Agora sei que é muito gaúcho.

Em relação à Copa das Confederações, o torcedor do Monterrey e do Grêmio se diz otimista: 

- Não tenho medo do Brasil, só respeito. Ganhamos na última Olimpíada e vamos ganhar de novo.