Depois de grandes exibições pelo Macaé na Série C, Zambi foi anunciado pelo Caxias como grande promessa para o Gauchão. Desde o início, sofreu a cobrança para repetir a dose com a camisa grená. E, ao final do primeiro turno, ele acredita que conseguiu chamar o torcedor para o seu lado.
Na Taça Piratini foram quatro gols. Além do oportunismo, o velocista carismático se tornou a referência ofensiva da equipe e o responsável por trazer um pouco de irreverência aos gramados, com as dancinhas e coreografias depois de mandar a bola para a rede.
- A avaliação é boa neste primeiro turno. Só não foi melhor porque não chegamos na final. Estou feliz e com uma expectativa muito positiva para a Taça Farroupilha - diz Zambi.
Ao falar da eliminação no primeiro turno, o atacante faz cara feia ao lembrar de um lance decisivo na partida contra o São Luiz. Nos acréscimos da primeira etapa, com o placar em 1 a 1, Zambi chegou a driblar o goleiro e chutou forte, no canto. O lateral Élton Macaé apareceu para, de cabeça, tirar o gol da virada.
- Era a bola do jogo. Pensei que os caras estivessem no meio do gol e chutei no canto. Se a gente faz o gol ali, mudava tudo. Ficava bom para o nosso estilo, que é de jogar no contra-ataque - relembra.
O primeiro desafio do Caxias no segundo turno será no sábado, às 16h, contra o Cerâmica, em casa. Para Zambi, o fator local precisa ser bem utilizado na Taça Farroupilha. Como tem apenas três jogos no Centenário, começar vencendo é quase uma obrigação. Mesmo com os desfalques.
- Precisamos continuar fazendo nossos pontos dentro de casa. Jogamos quase toda pré-temporada e mais alguns jogos com o losango no meio. Não vai ser um problema - afirma o atacante.
Artilheiro
"Só não foi melhor porque não chegamos na final", diz Zambi ao avaliar o primeiro turno
Atacante marcou quatro gols na Taça Piratini e quer manter bom rendimento na segunda parte da competição
Maurício Reolon
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project