O Esportivo caiu diante do Inter, domingo, no Centenário. Mas caiu de pé. A incrível recuperação no campeonato poderia ter culminado com um desfecho ainda melhor. Desfalcado do camisa 10 Paulo Josué, suspenso, e do atacante Fabinho, emprestado pelo próprio clube da Capital, o Esportivo viu suas pretensões esbarrarem em dois momentos no primeiro tempo.
Aos 18 minutos, André Todescatto foi à linha de fundo pelo lado esquerdo e passou para Gilian balançar a rede rede, mas o lateral foi apanhado em impedimento inexistente. Em outra jogada, Moledo recuou a bola para Muriel, que pegou com as mãos. Era lance para tiro livre indireto, dentro da área, mas o árbitro Francisco Silva Neto nada marcou.
- Fizemos um belo primeiro turno, jogamos de igual para igual, no coletivo não devemos nada para o Inter, mas perdemos para qualidade individual deles. A arbitragem nos prejudicou e nos tirou a oportunidade de sair na frente do placar - avaliou o técnico Luiz Carlos Winck.
O time de Bento Gonçalves saiu aplaudido pelos torcedores que foram até Caxias do Sul. Winck ouviu seu nome gritado quando entrou em campo. Com o objetivo de não ser rebaixado, o alviazul superou as próprias expectativas ao chegar entre os quatro melhores do Estado.
- Queria ter ganho, mas reconheço o potencial do Inter. Jogo contra time grande sabíamos que ia ser complicado a arbitragem, foram alguns lances que poderiam ter mudado a história da partida. Agora temos que trabalhar forte e melhorar ainda mais no segundo turno - ponderou Gilian, artilheiro da equipe com quatro gols.
O Esportivo volta a atuar pelo Gauchão no dia 16 de março, às 20h30min, na Montanha dos Vinhedos, diante do Juventude.