Um Caxias que sofre com a realidade dentro e fora de campo encara um Novo Hamburgo há três jogos invicto e na zona de rebaixamento, neste domingo, às 18h, no Estádio do Vale. Como aconteceu diante do Grêmio, no último final de semana, a equipe grená viaja horas antes da partida, sem concentração.
Com Umberto ainda sem condições de jogo, Wallacer recém-recuperado e em busca de ritmo e Alisson escalado na lateral desde a saída de Jackson, a maior dificuldade encontrada por Picoli para montar a equipe é a perda frequente de seus comandados. A corda está esticada.
- E vai esticar um pouco mais ainda. A gente acha que chega no limite e se você acreditar, estica mais e vai embora. Eu não respeito muito o limite, nem quando era atleta, nem agora. Não podemos achar que chegamos no limite, temos que ir além - avisou o comandante.
Na sexta-feira, a direção prometeu pagar os salários atrasados dos jogadores até a próxima terça-feira. A folha de fevereiro está vencida e a de março está prestes a expirar. A corda está esticada. Ainda suportando a frágil situação em que o Caxias se encontra fora das quatro linhas, o duelo contra o Novo Hamburgo será, mais uma vez, uma prova de fogo para o grupo grená.
- No futebol, céu e inferno andam lado a lado. O fracasso e o sucesso possuem os mesmos ingredientes, existe uma gangorra. Vamos ter que mostrar amadurecimento, capacidade de superação, e dependemos das nossas próprias forças para se classificar, ainda dá para chegar - avaliou Picoli.
No limite
"A gente acha que chega no limite e se você acreditar, estica mais e vai embora" filosofa Picoli
Caxias tem série de problemas para enfrentar Novo Hamburgo neste domingo
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