Encontrar o São José nas finais do Gauchão não é novidade nenhuma para o Caxias. Nos últimos dois anos, as equipes se confrontaram duas vezes nos matas da competição. Em ambas, o time de Porto Alegre levou a pior e acabou eliminado. Nas quartas de final deste sábado, às 21h, no Estádio Centenário, a história vai pesar a favor da equipe grená.
- A gente sabe que muda muito de um ano para o outro, não vamos ter facilidade. É outro jogo, outra decisão, mas se der os mesmos resultados vai ser bom demais - comenta Lino.
O zagueiro forma, ao lado de Jean, a espinha dorsal da defesa grená. Remanescentes de 2012, a dupla tem o entrosamento como trunfo para segurar o ataque rival. Além disso, ambos também possuem uma arma importante para resolver a parada na área adversária: o jogo aéreo. Do alto de seus 1m86cm, os defensores serão presença garantida próximos do goleiro Vítor nas bolas paradas. No Gauchão, Lino já balançou a rede duas vezes e Jean, uma.
- Se não der pelo chão, vai na bola parada. O Wallacer e o Medeiros são bons cobradores e temos um jogo aéreo forte com o Lino, o Santiago, o Marcelo Carvalho. É um ponto positivo que já funcionou e esperamos que possa surtir efeito de novo - confia Jean.
Quem também vê as quartas de final com um olhar especial é Picoli. Contratado em meio à Série C, o técnico pôde montar o time desde o início nesta temporada e chega à sua primeira decisão no comando do Caxias. O comandante se mostra ciente da dificuldade que encontrará:
- O Agenor Piccinin (treinador do Zequinha), monta muito bem as suas equipes, do lado dele eu sei que tem histórico forte na competição , será um ingrediente a mais que irá dificultar.
Gauchão
Bola parada e jogo aéreo são armas fortes do Caxias para derrubar o São José na noite deste sábado
Qualidade nos levantamentos e bons cabeceadores são pontos fortes da equipe
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