Como um dos efeitos negativos, o surgimento de nichos e a facilitação de segmentos podem resultar na desorganização do mercado e, tratando-se de produtos sanitários, comprometer a responsabilidade social. No final de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou resolução em que liberava a fabricação e a venda de produtos como álcool gel e desinfetantes para limpeza de superfícies e ambientes sem autorização prévia da reguladora para preparações antissépticas e sanitizantes oficinais (por meio de manipulação). Teoricamente, a medida ajudaria a aumentar a oferta de álcool gel no país. Entretanto, para quem detém a expertise fabril do material, o que se viu foi a precarização da produção.
+ Serra
Empresários lamentam desregulação de mercado e superfaturamento de insumos durante a pandemia
Materiais utilizados para produzir produtos mais demandados da pandemia tiveram reajuste considerável
Mateus Frazão
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