
Restaurante caxiense com 29 anos de tradição – completados em março –, a Casa Azul está com seu futuro indefinido.Isso porque a casa centenária que abriga o estabelecimento foi solicitada pelos donos, deixando-o órfão de um ponto nobre, na Avenida Júlio de Castilhos, 2.871, bairro São Pelegrino.
A especulação é que nesse local seria construído um prédio. Embora o movimento tenha reduzido pela metade nos últimos dois meses, os sócios Valmor Faldi, Altemir Guilherme Faldi e Raimundo Caon estão resistindo em fechar as portas.
– Pedimos mais um tempo, alguns meses, aos donos porque temos contas a pagar. Agora vai depender deles quando vamos fechar – explica Valmor.
A crise financeira, que diminuiu o movimento, e o alto custo dos aluguéis têm prejudicado os planos dos proprietários em reabrir a Casa Azul em novo endereço:
– A gente está com medo de abrir em outro lugar porque pode não dar certo. Qualquer ponto que olhamos custa mais de R$ 5 mil de aluguel por mês – destaca Valmor, salientando que o fato de o contrato de locação do atual ponto ser antigo deixa o custo mais baixo.
Em função da diminuição de refeições servidas, a Casa Azul precisou demitir seis funcionários. O restaurante, no momento, é tocado preferencialmente pelos donos, e atende almoço e jantar, com prato comercial e a la carte:
– Já chegamos a preparar 100 baurus em sábados à noite, e hoje, em alguns dias, não passa de 40 pratos ao dia.