Nada como um bom sorvete ou picolé para refrescar o calor. Dados da Associação Brasileira de Indústrias de Sorvetes (Abis) mostram que o consumo dessa delícia gelada cresceu 63% de 2003 a 2010. O consumo per capita por ano passou de 3,82 litros para 5,77 litros no período, um incremento de 51%. Conforme o presidente da Associação Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis (Agagel), Nilson Gemelli, os gaúchos consomem 20% a mais do que a média nacional.
Esses números tem feito com que indústrias, fabricantes de sorvetes do tipo soft (ou expressos) e sorveterias invistam em diferenciais, qualidade e inovação para conquistar os clientes.
Em Caxias, a Urca, empresa que completa 60 anos de tradição na fabricação de sorvetes em 2012, está construindo uma nova fábrica com capacidade para triplicar a produção a partir do próximo verão. Entre as novidades deste ano para os apreciadores é o sabor uva ao vinho, um dos únicos produzidos com matéria-prima da Serra. Outro é o chamado Loucura da Noite, uma combinação de chocolate branco, doce de leite, ameixa e licor de chocolate.
Na Sorvelândia, que soma 43 anos de história, as novidades agregadas ao rol de 30 sabores na linha de sorvetes de pote e cerca de 25 variedades de picolés estão voltadas a um nicho cuja procura tem aumentado muito, segundo o gerente comercial Teilor Zadra: sorvetes de baixa caloria, sem adição de açúcar.
Os sabores light de flocos, chocolate com maracujá e morango com leite condensado são de dar água na boca em quem não abre mão da delícia mas não descuida da saúde. De acordo com Zadra, os sabores de fruta, como maracujá e uva, são os mais procurados quando o calor aumenta. Entre as novidades em sorvetes estão os sabores queijo mascarpone e mirtilo.
A Refreskata, que produz sorvetes há quase 20 anos, oferece uma linha de 52 sabores de sorvetes e entre 18 e 20 variedades de picolés. Neste verão, a empresa atendeu ao pedido de consumidores que pediam a volta de sabores lançados em anos anteriores em edição limitada, como mirtilo, melancia, maçã verde e milho verde, mas apenas em quantidade para ser entregue para os principais distribuidores em buffets e na loja própria.
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Economia
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