Nestes tempos bicudos, um cronista, por mais mundano que se apresente, não pode se furtar de oferecer a seus leitores alguns momentos de reflexão sobre temas relevantes para a compreensão do mundo que nos cerca, fazendo jus à essência do conceito "crônica", oriundo do termo grego "chrónos", usado para designar o tempo (o tempo cronológico, madama, não aquele volúvel e indisciplinado que tanto atazana os meteorologistas). Se a crônica induz a debruçar um olhar sobre as coisas de nosso tempo e de nosso mundo, urge que o cronista cronique reflexivamente vez que outra, a fim de manter viva a chama do interesse e justificar sua permanência no espaço que ocupa. Lá vamos nós, então, hoje, debater sobre um paradoxo que, sazonalmente, assola os pensamentos deste dedicado cronista de segunda.
Opinião
Marcos Kirst: e de sobremesa, um paradoxo
O que Zenon propõe em seu Paradoxo é que Aquiles jamais alcançará a Tartaruga
Marcos Kirst
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