Inflação galopante, escassez de produtos nos supermercados e congelamento de preços. O ano é 1986. O Brasil recém deixava para trás a repressão da ditadura militar e enfrentava seu legado de instabilidade econômica, desemprego e crescimento exponencial dos índices de violência urbana. No mercado fonográfico, é também o ano de lançamento de Cabeça Dinossauro, terceiro álbum de Titãs — o primeiro a garantir um disco de ouro para a banda paulista. Com batida acelerada ao melhor estilo punk rock, Paulo Miklos, Arnaldo Antunes e companhia fizeram ecoar um grito de protesto frente às repressões cotidianas sofridas pela população brasileira.
Teatro
Coletivo carioca interpreta "Cabeça Dinossauro", domingo, em Caxias
Peça que revisita clássicos dos Titãs começa às 18h, no Teatro Murialdo
Ronaldo Bueno
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