As coincidências começam a acontecer. Mais uma recepção calorosa: encontramos Tatiana, uma escritora de Porto Alegre que está fazendo seu terceiro Caminho. Ela iniciou seu Caminho em Lourdes e presenteou Emílio com uma oração de Nossa Senhora de Lourdes. Foi muito emocionante pois a descoberta da doença do Emílio, quando este era bebê, teve relação direta com um terço de N.S. de Lourdes que sua babá (também chamada Lourdes) mostrava para ele. Ele sempre tentava, com suas mãozinhas, pegar o terço das mãos da babá. Até que um dia ele não movimentou os braços. Foi neste instante que Lourdes descobriu que ele estava doente.
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A escolha deste albergue em St. Jean foi proposital. Para que Emílio pudesse entrar de corpo e alma nesta experiência, reservei um albergue mais do que especial. Fomos muito bem recebidos pelo hospitaleiro Joseph, que nos orientou acerca dos horários. O jantar comunitário (onde conheceremos nossa primeira família do Caminho) é vegetariano e servido as 19h30min em um espaço simples, mas lindamente decorado no jardim do albergue.
– Como já imaginávamos, o jantar foi sensacional. Nos apresentamos e todos se emocionaram com a história do Emílio. Também nos emocionamos com a história de uma família que está caminhando. O que eles buscam? Forças para lidar com a doença de um ente querido que foi diagnosticado com esclerose múltipla.
Às 22h, a porta do albergue é fechada e as 22h30min as luzes se apagam e o silêncio deve reinar, para que todos possamos ter uma boa noite de sono, recarregando assim as nossas energias.
Diário de viagem
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