Era uma vez um sonhador. Como toda boa história que se preze, o começo tem de ser assim. Nem tanto pelo narrador e, sim, pelo personagem. Então, era uma vez um menino chamado Paulo. Ele gostava de sonhar. E, mais ainda, de transformar sonhos em realidade. O menino Paulo sonhava e fazia. Voava em órbita onírica, mas possuía a sabedoria para pôr os pés no chão. Jovenzinho, já chamava a atenção pela tendência – ou vocação? – de antever mudanças do mundo. Coisas próprias de um visionário. Fascinado por máquinas, motores e números, transplantou sua fonte de imaginação para um porvir quase ficcional. Alguém que enxergava longe o modernismo. E desta visão futurista, a Marcopolo iria rodar o mundo inteiro.
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